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Local de atendimento:


Clínica Homeopata Dr. Waldemiro Pereira: Rua José Loureiro, 11 / Centro de Curitiba / CEP 80010-000 / Paraná – Brasil / Fone (41) 3222-5906 / WhatsApp (41) 9-8717-6521


Sobre o Médico e a Especialidade:


Dr. Paulo Venturelli, médico homeopata atuante em clínica geral, com vínculo estatutário na Prefeitura Municipal de Curitiba de 2012 a 2022.


Medicina integrativa se define pela integração dos recursos da medicina convencional, a exemplo de exames laboratoriais e de imagem, aliados à medicina natural ou complementar, como no tratamento homeopático, além dos hábitos saudáveis de vida.

Homeopatia é uma especialidade médica vitalista, sendo vitalismo a doutrina que transcende às ciências físicas, químicas e biológicas atuais, ao admitir uma força ou energia vital, ou ainda, uma essência vital ou princípio vital, na organização estrutural e funcional dos seres vivos.

O médico homeopata é, por excelência, um generalista que também faz diagnósticos miasmáticos (miasmas são diáteses, ou em outras palavras são predisposições mórbidas) e que prescreve remédios homeopáticos, mas o homeopata pode atuar também em outras especialidades.

Alguns exemplos importantes de medicamentos homeopáticos são aqueles descritos nos primórdios dessa ciência, inclusive pelo alquimista Paracelso, mas que foram sistematizados pelo médico fundador da Homeopatia, o Dr. Samuel Hahnemann…

1) Substâncias de Origem Mineral:

a) Sulphur: Remédio muito empregado nas afecções alérgicas e nos transtornos funcionais. É o tratamento clássico de determinados estados mórbidos os quais em termos homeopáticos são incluídos na Psora, que é o miasma da predisposição aos distúrbios de caráter funcional sem que haja lesão estrutural, quer dizer, Psora é a tendência aos distúrbios de função, sem lesão, que por isso pode ser chamada de diátese funcional ou diátese disfuncional.

b) Natrum muriaticum: Medicamento frequentemente indicado em condições nervosas e depressivas. Pode ser considerado o protótipo recombinante entre a diátese psórica (superficial ou funcional) e a diátese luética (profunda ou lesional) sendo, portanto, um remédio especialmente psórico-luético.

c) Mercurius vivus (o mercúrio preparado pelas atuais técnicas homeopáticas não é tóxico): É um fármaco bem utilizado em quadros infecciosos e em transtornos por lesões estruturais, orgânicas ou mentais, mas dentro de critérios específicos estabelecidos pelo médico homeopata. É o tratamento típico do luetismo, que é a diátese lesional, chamada homeopaticamente de miasma luético ou luetismo.

d) Outras substâncias minerais: Vários outros elementos químicos e compostos de origem mineral, embora não tenham aparecido como primordiais desde a Alquimia, são também importantes e bastante úteis, a exemplo do Phosphorus (prescrito em algumas doenças respiratórias e na diátese hemorrágica, dentre outras indicações) e da Alumina (indicada em algumas afecções neuromusculares e em quadros de obstipação intestinal, dentre outras condições)… Ademais de muitos outros elementos e substâncias químicas inorgânicas.

2) Substâncias Vegetais:

Remédios de origem vegetal, como o Anacardium orientale, a China officinalis, a Cina marítima, a Staphysagria e a Thuya, por exemplo, atualmente são empregados homeopaticamente, em especial, nas afecções sicóticas…

Afecções sicóticas dizem respeito à Sicose, uma forma de diátese hiperplásica e hipertrófica, que pode ser orgânica ou mental e representa o estado intermediário entre os miasmas psórico e luético, correspondendo à combinação, mas não à recombinação, de ambas essas diáteses (o medicamento de recombinação entre a Psora e a Luese é o Natrum muriaticum, descrito no item sobre as substâncias minerais).

3) Substâncias de Origem Animal e Microbiológica:

São compostos farmacológicos que, de modo abrangente, podem ser classificados em sarcódios (de composição fisiológica) ou nosódios (de composição patológica), mas em ambos os casos tais substâncias atualmente são definidas como agentes medicinais chamados de bioterápicos.

4) Algumas Considerações Adicionais:

a) Substâncias Minerais de Origem Animal: Alguns compostos químicos utilizados em remédios homeopáticos, embora sejam de origem animal têm composições predominantemente inorgânicas, ainda que possam conter o elemento químico carbono, é o caso por exemplo, da Calcarea carbônica, que basicamente é o carbonato de cálcio oriundo das conchas de ostras. No caso específico deste remédio a indicação tradicional é referente ao miasma do artritismo, que é a diátese artrítica, um miasma de traços psóricos e sicóticos.

b) Carbono: O carbono como elemento químico é muito empregado em medicamentos homeopáticos, sendo que o Carbo mineralis (também chamado de Graphites) é um remédio ao tratamento psórico, enquanto que o Carbo vegetabilis é um remédio sicótico e o Carbo animalis é luético.

c) Indicações Gerais: Os preparados farmacológicos em homeopatia, assim como os quadros tratados por essa especialidade médica, são tipicamente trimiasmáticos, o que significa dizer que englobam os três miasmas principais, quais sejam, a diátese funcional (psórica), a diátese hiperplásica ou hipertrófica (sicótica) e a diátese lesional (luética). Porém, em via de regra, os remédios de origem mineral não metálica se aplicam bem ao miasma da Psora, enquanto que os de origem vegetal se aplicam melhor ao miasma da Sicose e os metais estão mais bem indicados no luetismo.

d) Venenos: Algumas substâncias deletérias ou venenosas são bem empregadas em Homeopatia, sem efeito tóxico, desde que preparadas pelas técnicas homeopáticas atuais e segundo as indicações médicas. São exemplos, dentre outros, a Lachesis (veneno de cobra, indicado com frequência na menopausa), o Arsenicum album (trióxido de arsênio, utilizado inclusive no miasma do cancerinismo, a diátese cancerínica) e o Radium bromatum (o bromureto de rádio é homeopaticamente bem indicado em certas afecções gotosas, mas é radioativo em condições naturais).

e) Princípio vital: os seres vivos se compõem de corpos orgânicos fundamentados em certas estruturas e funcionalidades características da vida, mas a matéria orgânica, por si, não é suficiente para explicar o fenômeno vital, por isso se faz necessária a admissão de alguma fundamentação além do conceito corporal. Essa explicação pode se restringir aos conceitos atuais de energia, sobretudo se considerarmos os avanços das ciências contemporâneas, notadamente na teoria da relatividade e na mecânica quântica, porém, ainda assim, em virtude da complexidade da vida, é coerente a admissão de uma essência que possa transcender aos conceitos meramente materiais, e essa força ou energia, por assim dizer, é a essência ou princípio vit
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